Importação de básicos em 2021
Importação de básicos em 2021 – O Brasil importou em 2021 cerca de 868 mil metros cúbicos de óleos básicos, que representaram um aumento de 33% sobre o ano anterior e de 47% sobre o ano de 2019. Esse volume foi responsável por uma despesa de US$ 796,3 milhões (FOB), tendo os Estados Unidos como o maior fornecedor para o país, com pouco mais de 68% do volume.
A grande maioria das importações são de óleos básicos dos grupos II e III, uma vez que a produção nacional só contempla o grupo I produzido pela Reduc, pequena quantidade de naftênico (grupo V) produzido pela Lubnor e um pouco de Grupo II produzido pelo rerrefino da Lwart.
Os principais países fornecedores foram os Estados Unidos com algo em torno de 595 mil m3, representando 68,5% de toda a importação brasileira, seguidos de Malásia com 6,2%, Coreia do Sul com 6,0%. A Suécia vem a seguir com 2,8% e logo depois a Russia com 2,4%. Arábia Saudita, Barein e Catar seguem na sequência, com 2.2% cada.
Os números da produção nacional de óleos básicos em 2021 ainda não foram finalizados pela Petrobras, mas estima-se que poderá estar acima dos 610 mil m3, sendo a maior dos últimos 5 anos.
O Brasil ainda será por muito tempo um grande importador de óleos básicos, o que traz grande impacto nos preços e na cadeia produtiva dos lubrificantes. A recuperação e o crescimento do mercado levam a uma maior procura por básicos, preferencialmente dos grupos II e III e, como consequência, a todas as dificuldades inerentes à cadeia de suprimentos internacional, como alta do dólar, furacões nos EUA, restrições de armazenamento, crises de transporte etc.
Já existe atualmente um movimento de agentes do Governo e da Petrobras, com suas propostas de parcerias e investimentos, para uma possível produção local de Grupo II, no polo Gas-Lub, na cidade de Itaboraí, no Rio de Janeiro.