Mercado de implementos rodoviários cresce 42% no ano

Segmento supera desempenho de antes da pandemia o melhor terceiro trimestre de 2021

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implementos rodoviários A indústria de implementos rodoviários encerra os nove primeiros meses do ano com crescimento de 41,96% nas entregas de reboques, semirreboques e carrocerias. De acordo com os dados da Anfir divulgados na quarta-feira, 13, de janeiro a setembro, o mercado transportador absorveu 120,9 mil produtos ante 85,1 mil vendidos no mesmo período do ano passado.

O desempenho apresentado nos nove meses revela continuidade de recuperação que vinha em marcha em 2019, mas interrompida com o impactado da pandemia. Isso porque, se naquele momento as vendas do acumulado até setembro registravam alta de 39,4% sobre 2018, com 89 mil unidades, o volume de agora representa expansão de 35,8% sobre o resultado de janeiro a setembro de dois anos atrás.

Segundo a associação, o terceiro trimestre do ano, em boa medida, proporcionou impulso considerável com 44,1 mil implementos rodoviários entregues. Superior, portanto, aos 40,7 mil produtos registrados no segundo trimestre e aos 35,8 mil no primeiro.

“Estávamos dando os primeiros passos da recuperação, ainda em meio aos efeitos da redução nas atividades comerciais, e nosso esforço resultou em zero perdas no volume de emplacamentos com relação a 2019”, avalia em nota José Carlos Spricigo, presidente da Anfir. “Agora, essa curva crescente mostra como nosso setor está aproveitando todas as oportunidades que surgem para ampliar sua recuperação.”

Os produtos da categoria de pesados, reboques e semirreboques, seguem com a maior representatividade nas vendas. As 68,2 mil unidades negociadas no acumulado até setembro resultam em alta de 45,6% na comparação ao volume anotado um ano antes, de 46,8 mil.

Já no segmento de leves, as carrocerias sobre chassi, as vendas de janeiro a setembro cresceram 37,5%, para 52,6 mil produtos ante quase 38,3 mil negociadas há um ano.

A Anfir destaca a alta demanda por basculantes, graneleiros, carga seca, dolly e baú tanto na categoria de pesados quanto na de leves. “Mais de dois terços de nossas vendas estão concentradas em produtos com aplicação no transporte da produção do agronegócio”, observa Spricigo.