Transformação digital está distante para o setor automotivo

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De acordo com dados do ICTd (Índice CESAR de Transformação Digital), 65,70% das empresas do setor automotivo acreditam que estão longe ou muito longe de adotar novas estratégias de futuro.

O relatório aponta que 37,36% das empresas estão fazendo algo para se adequarem à transformação. Na definição de Silvio Meira, fundador do CESAR, o termo significa:

Estas empresas não mudaram a forma como inovam, como trabalham com seus consumidores, como competem entre si e com outros setoresEduardo Peixoto - CDO do CESAR

O estudo, em parceria com a revista Automotive Business, aconteceu entre os meses de abril e junho de 2019 com 138 empresas do setor automotivo de todo o país.

Ainda sobre os resultados, 45% das companhias não iniciaram suas ações ou estão se preparando para a transformação digital. O relatório cita que “16,82% ainda acreditam que não seja uma prioridade ou que não impactará o seu negócio”.

Para Eduardo Peixoto, CDO do CESAR, “estas empresas não mudaram a forma como inovam, como trabalham com seus consumidores, como competem entre si e com outros setores”. Ele aponta também que apps de transporte como Uber e 99 são um reflexo da concorrência aberta.

Peixoto acrescenta que, para que haja transformação digital, “é preciso pensar e agir de forma diferente”, já que o consumidor espera uma experiência muito mais engajadora.

Sobre o nível de prioridade dada à transformação digital no planejamento, 12,44% afirmaram ser “prioridade máxima”; 24,92% incluem o projeto no planejamento; 45,82% estão se preparando; 13,75% dizem não ser uma prioridade e 3,07% que não serão impactadas.

A pesquisa ainda relata que 37,8% das empresas admitem não ter uma estratégia definida para a transformação digital. Peixoto afirma que “a grande maioria demonstra ter ciência da importância do tema”, mas que, na prática, “ou elas estão ainda pouco articuladas com um plano estratégico maior ou eles são inexistentes”.