Emprego na indústria cresce 0,4%, mostra CNI

De acordo com os Indicadores Industriais, horas trabalhadas na produção subiram 1,5% e a utilização da capacidade instalada alcançou 78,3% em janeiro deste ano

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Os Indicadores IndustriaisOs Indicadores Industriais

Os Indicadores Industriais de janeiro confirmam a trajetória de recuperação da indústria, com o aumento do emprego, das horas trabalhadas na produção e no nível de utilização da capacidade instalada. “Essas três variáveis, diretamente associadas à atividade industrial, começaram 2019 em patamar superior ao registrado no mesmo mês de 2018”, afirma a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O emprego

O emprego cresceu 0,4% em janeiro frente a dezembro na série livre de influências sazonais. É o terceiro mês consecutivo de expansão do emprego, que registra uma alta de 0,5% em relação a janeiro de 2018. As horas trabalhadas na produção subiram 1,5% em janeiro frente a dezembro na série de dados dessazonalizados. Na comparação com janeiro de 2018, a alta foi de 1,4%.

Utilização da capacidade instalada

Além disso, nível de utilização da capacidade instalada aumentou 0,7 ponto percentual frente a dezembro e alcançou 78,3% em janeiro. Em relação a janeiro de 2018, o crescimento foi de 0,2 ponto percentual, informa a pesquisa da CNI. “A expectativa é que a trajetória de recuperação da atividade se mantenha nos próximos meses”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Quedas

No entanto, o faturamento, a massa real de salários e o rendimento médio do trabalhador da indústria recuaram no primeiro mês do ano e continuam abaixo do verificado em janeiro de 2018. O faturamento caiu 2% frente a dezembro na série com ajuste sazonal e é 0,2% inferior ao de janeiro de 2018.

A massa real de salários teve queda de 1,2% na comparação com dezembro, com o ajuste sazonal.  “A queda reverte parcialmente o crescimento do mês anterior, de 2,1%”, diz a pesquisa. Em relação a janeiro do ano passado, a queda da massa real de salários é de 0,9%. O rendimento médio real dos trabalhadores diminuiu 2,4% em janeiro frente a dezembro, também na série dessazonalizada, e está 1,4% menor do que o de janeiro de 2018.