Autopilot
Um morador do estado norte-americano da Flórida dono de um automóvel Tesla Model S está processando a companhia responsável pelo carro após bater em outro veículo estacionado enquanto estava com o modo Autopilot ligado. Shawn Hudson estava a uma velocidade de 128 km/h no momento do acidente.
De acordo com a ação, o dono do carro disse ter ouvido falar sobre a tecnologia do Autopilot da Tesla ano passado e imediatamente ficou interessado em adquirir um veículo da montadora. Apesar de a ferramenta ter esse nome, ela não automatiza todas as funções de direção, exigindo ainda que o motorista humano permaneça sempre atento à estrada e com as mãos no volante.
Imagem do carro após o acidente. Foto: Shawn Hudson
O principal argumento de Hudson na ação é que a campanha de marketing feita pela Tesla dá a entender que o Autopilot tem capacidades acima das realmente disponíveis para os consumidores. Como nota o Ars Technica, o próprio site da Tesla de fato vende a tecnologia como sendo algo bem próximo de um carro completamente autônomo, incluindo até mesmo um vídeo que mostra alguém com as mãos fora do volante durante todo o trajeto percorrido.
Em comunicado, a Tesla afirmou que não teria como analisar os dados do momento do acidente porque o carro não foi capaz de transmitir as informações para os servidores da empresa. “Quando usa o Autopilot, é responsabilidade do motorista ficar atento aos seus arredores e em controle do veículo por todo o tempo”, disse a companhia.