Refinarias da Ásia correm em busca de petróleo diante de tensões

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Refinarias da Ásia correm em busca de petróleo diante de tensões. Como parte de onda de retaliações às tarifas norte-americanas, China ameaçou aplicar uma taxa de 25 por cento sobre importações de petróleo dos EUA.

Refinarias da Ásia correm em busca de petróleo diante de tensões

As refinarias de petróleo asiáticas estão correndo para garantir o fornecimento de óleo, antecipando-se à intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, e já que Washington planeja duras sanções contra o Irã, visando cortar o país dos mercados mundiais.

China ameaça taxar petróleo

Como parte de uma onda de retaliações às tarifas norte-americanas, a China ameaçou aplicar uma taxa de 25 por cento sobre as importações de petróleo dos EUA. Enquanto isso, as novas sanções norte-americanas contra Teerã devem entrar em vigor a partir de novembro.

Esse golpe duplo está levando as refinarias asiáticas a se moverem rapidamente, com a Coreia do Sul liderando o movimento. Pressionado por Washington, Seul interrompeu todos os pedidos de petróleo iraniano, de acordo com fontes.

“Como a economia sul-coreana depende muito do comércio, não será bom para a Coreia do Sul se a desaceleração econômica global acontecer por causa de uma disputa comercial entre EUA e China”, disse Lee Dal-seok, pesquisador sênior do Korea Economic Institute.

Na China, a mídia estatal atacou a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, chamando-a de “um bando de bandidos”, com autoridades prometendo retaliação. Em pé na linha de fogo está o fornecimento do combustível dos EUA para a China, que foi de virtualmente zero antes de 2007 para 400 mil barris por dia.

(Por Henning Gloystein, Florence Tan, Jane Chung, Meng Meng e Osamu Tsukimori)

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