Alta nos preços da energia empurra consumidor para o mercado livre

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Alta nos preços da energia está empurrando grandes consumidores do rio de janeiro para o mercado livre. O mercado livre de energia tem sido a opção para as indústrias e grandes comércios do Rio de Janeiro, um  regime de compra e venda de energia elétrica por meio de contratos livremente negociados entre compradores e vendedores. Essa constatação pôde ser feita através dos dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Alta nos preços da energia está empurrando grandes consumidores do rio de janeiro para o mercado livre
Alta nos preços da energia está empurrando grandes consumidores do rio de janeiro para o mercado livre

Preços da energia

Cerca de 730 unidades consumidoras haviam migrado para o mercado  livre no Estado até janeiro de 2018, alcançando 888 clientes. Isso representa um crescimento de 477% em relação ao mesmo mês de 2016, quando havia 154 consumidores na modalidade. Com a alta das tarifas das distribuidoras, os consumidores do Rio de Janeiro identificaram uma alternativa para diminuir a conta de luz e enfrentar o cenário mais adverso da economia.

Por meio da migração, as empresas podem ser beneficiadas com a redução de custos e a previsibilidade da conta. A economia pode variar entre 15% a 20% em relação ao valor pago pelo fornecimento no mercado cativo.

Se, no passado, o mercado de energia era puxado por grandes indústrias, a migração hoje tem sido puxada por varejistas, universidades, bancos, hospitais e outros clientes de menor porte. Isso fica claro nos dados da CCEE, que mostram que quem lidera a migração para o mercado livre no Estado são as empresas da área de serviços, setor que representa 24% do número total de clientes, com 214 unidades consumidoras e crescimento de 548% em relação ao mesmo período.

Outro segmento relevante no Estado é o comércio, com expansão de 505% no  número de unidades consumidores, somando 381, representando 42,9% do total de clientes. Para efeito de comparação, havia 154 unidades consumidoras neste ambiente de contratação de energia em janeiro de 2016. Em janeiro de 2017, esse número havia crescido para 566. E, em janeiro de 2018, chegando a 888 estabelecimentos comerciais, empresas de serviços e indústrias.