Venda de motos crescerá
Venda de motos – A alta do dólar não deve atrapalhar em curto prazo o crescimento do setor de motos, que depois de seis anos seguidos de queda voltou a registrar números positivos. “Não prevemos reajustes em curto prazo”, afirma o diretor comercial da Honda, Alexandre Cury, que acredita em acomodação da moeda americana em valores abaixo dos picos atuais. Na Honda, na Yamaha, a dependência de peças importadas é maior para os modelos de alta cilindrada.
Venda de motos no mercado interno
Sobre as vendas no mercado interno, o executivo não duvida de uma alta maior ou igual a 10% em 2018, mantidas as condições atuais de inflação, de crédito e de confiança na economia.
Ele se refere aos anos seguidos de retração do mercado de duas rodas e consequente aumento da idade média das motos em circulação.
Yamaha
Na Yamaha, o diretor de relações institucionais Hilário Kobayashi recorda que a alta do dólar também impacta os preços dos componentes nacionais, mas mesmo assim não acredita em reajustes em curto prazo nem prejuízo ao atual desempenho do mercado.
“Conseguiremos crescer 10% sem problemas, mas para crescer 15% teríamos dificuldades em relação à logística de insumos”, afirma Kobayashi, referindo-se ao tempo de espera de componentes, que já causou falta de algumas cores e versões de diferentes modelos no começo deste ano.
A projeção inicial da Abraciclo, associação dos fabricantes, previa para 2018 um total de 865 mil unidades e pequena alta de 1,6%. Um novo número deve ser revelado na primeira metade de julho.
Os executivos de Honda e Yamaha concederam entrevista durante anúncio da volta ao financiamento de motos pelo programa Mais Alimentos