Crescimento de 2,8%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última semana os números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2017. O setor de transportes, após nove trimestres consecutivos apontando resultados negativos, o PIB do setor de transporte registrou um crescimento de 2,8% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre de 2016.
PIB Brasileiro e PIB do setor de transporte
Assim como o resultado geral do PIB, que cresceu 1%, o setor de transporte foi beneficiado pelo escoamento da safra de grãos que está prestes a atingir um novo recorde. A agropecuária registrou incremento de 13,4% também em relação ao último trimestre do ano passado.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2016, os transportes ainda registraram queda de 2,2%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, os setores de transporte e logística registram queda de 5,9%.
Confederação Nacional do Transporte
Segundo o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, o leve crescimento do PIB é mais um sinal de recuperação da economia indicando que as políticas adotadas nos últimos meses estão dando resultado e devem ser mantidas.
“Além dos esforços para equilibrar a macroeconomia, é preciso dar prosseguimento às reformas Trabalhista e Previdenciária sinalizando um compromisso do Estado brasileiro com a criação da um ambiente favorável ao investimento produtivo e com a geração de empregos”.
Melhora da projeção de crescimento do Brasil divulgada pela OMC
O executivo citou a melhora da projeção de crescimento do Brasil divulgada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como mais um sinal de que a economia está saindo do quadro de recessão.
“Mais do que isso, a visão otimista da OCDE indica recuperação da imagem do Brasil no mercado internacional, uma condição essencial para que o país possa retomar os fortes investimentos em infraestrutura e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento econômico sustentável”, finalizou. A projeção de crescimento do Brasil em 2016 feita pela OCDE subiu de zero para 0,7%. (Agência de Notícia CNT)
