A fabricante americana Harley-Davidson Motor Company entrou na corrida para comprar a sua rival italiana Ducati, o que poderia unir duas das marcas mais famosas na indústria, em um acordo que chegaria a 1,500 bilhão de Euros (1,67 bilhões de Dólares), disseram fontes à Reuters.
A empresa indiana Bajaj Auto e vários fundos de investimentos também estão preparando suas propostas para a aquisição da Ducati, posta à venda pela fabricante de automóveis alemã Volkswagen.
O acordo seria uma união histórica
Um acordo com a fabricante de motocicletas Harley-Davidson iria reunir um fabricante símbolo da América com um dos principais produtos europeus de alta qualidade, que têm um histórico reconhecido no mundo da velocidade.
A Harley-Davidson, com sede em Milwaukee, contratou o Goldman Sachs para trabalhar no negócio, disse uma pessoa familiarizada com o assunto, acrescentando que ofertas preliminares são esperados em julho.
A Volkswagen, cuja divisão Audi controla a Ducati – fabricante da famosa Monster – está trabalhando com a empresa de investimentos Evercore para a venda, e para ajudar a financiar sua reforma estratégica após escândalos.
A Ducati, com base na cidade de Bolonha, no norte da Itália, estava na lista de desejos dos fundos de investimento KKR, Bain Capital e Permira, que estão preparando seus próprios acordos, disseram as fontes, que pediram para permanecer anonimato porque o processo é privado.
Sindicatos são contra a venda da Ducati
Sindicatos poderosos da Volkswagen, que controlam dez dos vinte assentos no conselho de supervisão da montadora reiteraram sua oposição à venda da empresa italiana.
“A Ducati é uma jóia, e a venda não é apoiada por representantes sindicais do conselho de supervisão da Volkswagen”, disse um porta-voz do conselho dos trabalhadores da VW. “Harley-Davidson está a quilômetros de distância da Ducati a nível tecnológico”.
