Conheça cinco dicas de ouro para conservar o pneu da moto

663

No Dia do Motociclista, celebrado na quarta-feira (27), e em clima de Olimpíadas do Rio, você saberia dizer qual é o principal equipamento de um velocista dos 100 metros rasos? Acertou quem pensou na sapatilha com cravos adequados — mas isso vale mais para o jamaicano Usain Bolt e seus rivais na busca pela medalha de ouro. No cotidiano das motos, vale mesmo pensar no pneu e nas corretas condições de uso e conservação.

Muitas vezes o composto é deixado em segundo plano, quando sua manutenção é fundamental para pilotar com segurança e deveria ser pensada sempre.

Saiba como comprar e cuidar corretamente do “calçado” de sua moto:

Cinco dicas de ouro

Reprodução
Reprodução

1 Entenda o pneu

Dica básica é saber ler as indicações do seu pneu, ou seja, entender corretamente as informações de códigos e letras que estão nas laterais: 1. nome e registro da marca; 2. mome da linha do produto; 3. sentido da rotação do pneu de acordo com a posição (dianteiro/traseiro); 4. largura nominal da seção; 5. relação entre altura e largura da seção; 6. índice de carga; 7. código de velocidade; 8. tipo: com câmara (“tubetype” ou TT ) ou sem câmara (“tubeless” ou TL); 9. certificação de homologação Inmetro. É uma “sopa de letrinhas”, então para saber mais, clique nesse link e veja reportagem completa.
Mario Villaescusa/Infomoto
Mario Villaescusa/Infomoto

2 Tipos de construção

Há dois tipos de ?calçados? para moto: convencional e radial. No convencional, usados na maioria das motos no Brasil, a carcaça é composta por lonas sobrepostas e cruzadas umas em relação às outras, com câmara de ar no interior. Já nos radiais, uma cinta de aço é disposta paralelamente à linha central da banda de rodagem, com fios metálicos formando ângulo de 0° com a linha central; Os radiais, sem câmara e instalados em rodas de liga leve, servem para motos que atingem altas velocidades e precisam de maior estabilidade e aderência
Divulgação
Divulgação

3 Escolha direito

Nunca opte por modelos de medidas diferentes às sugeridas pelo fabricante da motocicleta ao comprar pneus substitutos. Usar um composto de medida maior que o recomendado pode comprometer a segurança, mudar o comportamento da moto e, de quebra, aumentar o consumo de combustível. Você pode até mudar de marca ou de modelo de pneu, mas mantenha sempre as medidas originais, indicadas no manual do proprietário.
Divulgação
Divulgação

4 Pressão correta

Quando o pneu está murcho, a área de contato da borracha com o solo aumenta — isso aumenta o consumo de combustível, o desgaste do pneu e, nas frenagens mais radicais, o composto pode até sair do aro. Com pneu muito cheio, a moto sofre um impacto maior, principalmente ao passar por buracos, lombadas ou valetas. Na pressão ideal, só alegria: o desgaste será por igual na banda de rodagem. A dica é conferir a pressão semanalmente, sempre pela manhã e com os pneus ainda frios. O fabricante sempre especifica em uma etiqueta colada na moto a calibragem correta para piloto e piloto com garupa.

5 Hora de trocar

Todo pneu tem um “indicador de desgaste da banda de rodagem” (TWI, sigla em inglês para “Tread Wear Indicator”). O TWI é que um filete/ressalto de borracha posicionado entre os sulcos em alguns pontos da banda de rodagem. Quando esse filete ficar aparente, no mesmo nível da banda de rodagem, está na hora de trocar o pneu. Atenção: além de ser inseguro, rodar com pneu careca dá multa.